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Numele cotidianului: Diário de Notícias (Cotidianul de Ştiri)
Anul şi data apariţiei: 28.01.2010
Tematica: Imigranţi români de etnie romă (presa din Portugalia)
Categoria articolului: ştiri
Autorul articolului: CÉU NEVES
Titlul articolului: Portugalia are un număr mai mare de prostituate de naţionalitate portugheză decât UE („Portugal tem mais prostitutas nacionais que UE”)
Numărul fotografiilor: 1
Acces online: https://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1480859&page=-1


70% das trabalhadoras do sexo são imigrantes. Portugal e Inglaterra são excepção.

Portugal tem quase tantas prostitutas portuguesas como estrangeiras. Peculiaridade que, entre os países da UE, só encontra paralelo no Reino Unido. Nos outros, o negócio do sexo é dominado pelas imigrantes, indica o Tampep 8, rede europeia para a prevenção do VIH e promoção da saúde nos trabalhadores do sexo migrantes, com base em dados de 2008.

Apenas o Chile e Malta não fazem parte do estudo que foi realizado a partir das associações que prestam apoio aos trabalhadores do sexo. Em 87% dos casos são mulheres, sendo os restantes divididos entre homens (7%) e transgéneros (6%).

Na generalidade dos países, 70% da prostituição é praticada por imigrantes, sendo que em Portugal a percentagem diminui para 56%. Apenas o Reino Unido tem menos imigrantes (41%), 80% dos quais trabalham em Londres. O relatório indica, ainda, que a prostituição migrante decresceu ligeiramente em Portugal (representavam 60% em 2006) e na Grécia. Em contrapartida, Itália, Espanha, Áustria e Luxemburgo são os países onde há uma maior proporção de estrangeiras na prostituição, entre 80 e 90%.

E tanto as nacionais como as estrangeiras referem que o principal motivo que as levou a prostituírem-se tem que ver com as dificuldades económicas. Com uma diferença: no caso das nacionais, a maior vulnerabilidade prende-se com a dependência de drogas e do álcool, enquanto nas estrangeiras, com o estatuto de ilegalidade.

O relatório português foi coordenado por Maria Cecília Eira, gestora do projecto Auto-Estima e que presta apoio aos trabalhadores do sexo. A médica de saúde pública explica que têm tantas utentes portuguesas como estrangeiras, sobretudo brasileiras. Aliás, o relatório também diz que as oriundas da América Latina, sobretudo do Brasil, têm aumentado significativamente no País, constituindo 65% das prostitutas imigrantes. Outras 8% são oriundas da Europa de Leste e 7% da Europa Central.

Foram detectadas 60 nacionalidades no negócio do sexo (ver top 10). As oriundas da Europa de Leste são as mais mencionadas. Desde a adesão da Bulgária e Roménia à UE, notou-se um acréscimo destas imigrantes na prostituição, um grupo que é caracterizado por uma grande mobilidade.

Os clubes são os locais de preferência de actuação, seguindo-se os apartamentos. Entre as imigrantes, a rua tem tanto peso como a prostituição em casa. E são estas que dizem ter menor controlo sobre as condições de trabalho, sendo que apenas 40% o referem, contra 60% das nacionais. E a situação é pior em Portugal.

"Os trabalhadores do sexo estão mais bem organizados em outras zonas da Europa, o que faz com que tenham melhores condições, nomeadamente a nível da saúde", destaca Maria Cecília Eira.

O projecto Auto-Estima é um programa de saúde da responsabilidade da ARS Norte.

  • Despre baza de date

Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară.

În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date.

Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date  în viitoare analize.